Pulsar do prazer aprisionado (2022) é um trabalho processual, uma característica do meu trabalho e pesquisa artística. Surge nos sonhos, nos gestos que dão vida ao caderno e que precisam ultrapassar seus limites em outra materialidade, necessitam pulsar para além do corpo e ser, enfim, expressão de liberdade.
O trabalho é o rompimento daquilo que aprisiona em uma expressão visceral, que antes surge nos sonhos e toma o corpo no gesto que cria. As imagens criadas voltam para a sensação de algo que resiste e renasce em meio ao que é turvo, violento, e que inicialmente não permite expressão de vida. Quando penso em ‘expressão de vida’ não restrinjo à expressão humana, mas entendo todos os elementos que convivem conosco, aqui reina a máxima de que no fim somos feitos das mesmas substâncias de todos os seres existentes no mundo.
Vídeo de processo